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História chegada da familia real

O mar, destino e fonte de riquezas para o Império Português. Em novembro de 1807, parecia a única saída para o comandante do pequeno país, pressionado pelas duas maiores potências da época.

De um lado, Napoleão. O imperador dos franceses estendia seus domínios em uma guerra pelo continente europeu. Derrubou monarquias e conquistou regiões onde hoje ficam a Bélgica, a Holanda, a Alemanha, a Itália e a Espanha.

“Temos que considerar que, naquele período, Napoleão tinha humilhado as principais monarquias européias e o príncipe regente Dom João percebia que, se Napoleão ocupasse Portugal, evidente que sofreria uma humilhação e seria preso”, explica o professor de história em Londres, Francisco Bethencourt.

Do outro lado, a Inglaterra, parceira comercial e militar de Portugal havia 500 anos. A Revolução Industrial ganhava um ritmo intenso nas fábricas inglesas, com mais empregos e máquinas que precisavam de muitas matérias-primas, entre elas, o algodão brasileiro. Para prejudicar este crescimento, Napoleão decretou, em novembro de 1806, o bloqueio continental. Os reinos da Europa deveriam fechar seus portos para navios britânicos.

Em Londres, o rei Jorge III tinha uma doença que causava surtos de demência, mas o sistema de governo já era parlamentarista. Em Lisboa, Dona Maria I estava louca. E quem tomava as decisões era o príncipe regente, Dom João, na época com 40 anos. No Palácio de Queluz, moravam a mulher dele, a espanhola Carlota Joaquina, e os oito filhos do casal.

Dom João preferia ficar a 50 quilômetros de distância. Seu refúgio favorito era o Palácio de Mafra. Cerca de 45 mil homens trabalharam na construção. O ouro do Brasil que chegava em arcas, às burras, transformou um simples convento em um palácio com 5,2 mil janelas e portas, uma basílica e uma biblioteca, com 40 mil obras. Neste cenário, era preciso escolher: ficar e enfrentar o exército francês que se aproximava ou ir para o Brasil. A política portuguesa até este momento estava em cima dos altos muros de Mafra.

A opção pela neutralidade não evitou o dilema que exigia uma solução rápida. No Palácio de Mafra, Dom João ouvia os conselheiros que desejavam uma aliança com a França, mas ele também recebia ministros que defendiam os interesses da tradicional amizade com a Inglaterra. No trono, Dom João hesitava, não dava uma resposta definitiva.

“Havia que responder a desafios políticos imensos. E esses desafios eram da ordem planetária. Quer dizer, não era uma questão da Espanha, de Portugal, da Inglaterra ou do Brasil. Era uma questão que importava ao mundo inteiro”, enfatiza o professor de história Joaquim Romero, da Universidade de Coimbra.

“O que o governo francês exigia? A ruptura de Portugal com a Inglaterra. Mas, obviamente, Portugal não poderia romper com a Inglaterra simplesmente porque havia o dado político de que a Inglaterra controlava os mares”, explica o presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wheling.

O maior símbolo deste poder, era um navio de guerra ancorado no sul da Inglaterra. Até hoje, o navio Vitória, em todos os detalhes, lembra a batalha de Trafalgar, na costa da Espanha, em 1805. Os ingleses venceram a frota inimiga que tinha embarcações francesas e espanholas juntas. Napoleão desistiu de confrontos no mar, depois da batalha que envolveu 60 navios.

Livres caminhos nos oceanos eram a alma do império luso, que, como as figuras em uma carruagem, tinham traços orientais, africanos, europeus e americanos. A transferência da sede do império para o Brasil não era uma idéia nova. Essa idéia ocorria sempre nos momentos de crise, quando a corte portuguesa se sentia fragilizada perante uma situação de confronto ou de perigo na Europa”, observa a diretora do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Maria de Lourdes Vianna

ciência saneamento basico

Saneamento básico é um conjunto de serviços em prol da higiene e saúde da população. É tratar a água; canalizar e tratar esgotos; limpar ruas e avenidas; coletar, tratar e reciclar resíduos. Exige elevados investimentos em obras, cujos retornos financeiros são de longa maturação. Mas os resultados de índices de qualidade de vida são obtidos em curto prazo e são de fácil percepção.

Medidas de saneamento básico permitem melhorar rapidamente as condições de saúde, ao evitar a contaminação e proliferação de doenças e garantir a preservação do meio ambiente. Pesquisa da Organização Mundial da Saúde – OMS constatou que o Brasil é o 9º. pior país do mundo em índices de saneamento básico, uma indecência inaceitável.

Geografia :  CLIMA

 

 

 

Resumo: muitas pessoas confundem clima com o tempo. Mas será que há diferença entre os dois? É o que veremos nesta lição, bem como os fatores que influenciam o clima e os seus elementos. Também será mostrado uma visão geral dos principais climas do mundo.

 

 

 

O Clima

 

 

 

O clima pode ser definido como sendo o comportamento da atmosfera ao longo do ano, é constante, em um ponto qualquer da superfície da Terra.

 

 

 

O clima não pode ser confundido com o tempo. Por exemplo: se dizemos que o dia ontem estava quente, estamos nos referindo ao tempo. Mas, se dissermos que na Amazônia o tempo é quente e úmido o ano inteiro, estamos nos referindo ao clima da região. O tempo portanto, é algo passageiro, é como o ar está naquele  momento.

Criador: Éverton Téles.